Olá, queridos leitorinhos! ❤
Hoje o
Resenha Literária (da Fabi) inicia os passinhos aqui pelo blog Liturama. Estou mega feliz de poder resenhar com vocês, participem meus amores!
^.^
E se não for pra começar causando intriga a gente nem começa (muahaha)!
Então, vamos falar de: adaptações cinematográficas.
*-*
Primeiro, vamos contar pra vocês qual foi a primeira adaptação literária para o cinema.
Salvo controvérsias, o Dr. Google nos garante que a primeira adaptação foi o livro "Alice no País das Maravilhas" - escrito em 1865 e adaptado pela primeira vez no Reino Unido, em 1903.
Tinha que ter sido nossa Alice, não é? Cá entre nós, ela é minha paixãozinha literária desde muito tempo! (💟)
Passado muitos anos, essa prática é cada vez mais comum. E sempre gera alguns murmurinhos...
Com toda a certeza do universo, tu, meu amigo leitor já brigou em razão de uma história que saiu das páginas amarelas (ou brancas - das quais não gosto nem de lembrar, gente, muito ruim ler livro em folha branca...) e foi parar nas telinhas e telonas.
É fato, na maior parte dos casos (95,8%), as adaptações deixam os leitores entristecidos.
Sim. Num filme de pouco mais de uma hora e meia não cabe a história de 300 e mil páginas que lemos nas nossas obras encantadas. Boa parte da história se perde ou é esquecida ou nem entra no enredo porque parece desnecessária, apesar de ser bem claro pra nós - leitores apaixonados - que cada vírgula é imprescindível! (okay, temos um pequeno exagero aqui) (😅)
Os diretores e editores dizem que é impossível colocar tudo num filme.
Okay. Entendemos que um Harry da vida não cabe todo numa fita de vídeo. Ou que "Ensaio sobre a cegueira" é meio complexo pra trabalhar em "movies". (😩)
Mas existem casos que são surreais de tanto enredo que se perde no meio do caminho.
Por exemplo, discordem se quiser, mas, Para sempre Alice, de
Lisa Genova, foi uma decepção como filme. Pelo menos pra mim. Tudo bem que Julianne Moore salvou muito a personagem principal, e ganhou muitos prêmios merecidos. Entretanto, todo o restante não tem a mesma "pegada" que o texto escrito tem. Falta mais sensibilidade e mais tempo entre a descoberta da doença e o momento em que Alice se vê totalmente esquecida
.
Sim, isso faz muita falta. (😬)Esse é o tempo que o espectador precisa pra se conectar com a personagem e sua história. Algo possível no livro, mas pouco provável na adaptação.
Um outro exemplo recente é Como eu era Antes de Você,da nossa Jojo.
Gente... Se não fosse a personalidade excêntrica da maravilhosa Lou, tu não garantiria que se trata de uma adaptação cinematográfica do livro.
(ALERTA DE SPOILER)
Falta tanta coisa. Falta a irmã da Lou aparecer mais. Falta a irmã do Will - que nem se quer aparece pra dar oi. Falta a amante do pai do Will - que é importante em outras partes. Falta contar do abuso que a protagonista sofreu na adolescência e que explica tanta coisa sobre ela... Olha só, tanta coisa! E tanta coisa importante pra carambola!
♡
Ah.. é complicado essa batalha, mas na maioria das vezes vou escolher os livros. É mais completo e tem o "quê" da imaginação que apimenta e colore tudo. Que muda tudo. É como se criássemos nosso próprio filme e ninguém vai poder fazer igual. Sempre terá ressalvas a fazer porque não é nossa imaginação trabalhando ali no filme e transformando tudo em realidade.
Enfim, nem tudo pode ser perfeito.
E, tu? Meu querido amigo? Pensa assim também? Sim? Não?! Vem me contar nos comentários!
